Superprotetores constituem filhos frágeis? A psicologia procura não ser tão taxativa e a resposta é que a superproteção pode sim constituir indivíduos mais fragilizados durante a vida e a probabilidade disso acontecer é de fato bem alta, mas não necessariamente certa de acontecer. É importante
que os pais ou responsáveis legais pela criança ou seja o sujeito em desenvolvimento saibam da importância da autonomia que este deve possuir para lidar com suas próprias demandas ( problemas, desafios a serem resolvidos) é dessa forma que este indivíduo irá adquirir experiências e usar esses aprendizados em tarefas futuras, a importância das frustrações e das dificuldades que a vida impõe são grandes. Viver não é simples e requer um conjunto de habilidades para lidar com as adversidades do dia-dia, estratégias, metas e flexibilidade são necessárias, a importância dos erros e acertos do cair e levantar e acima de tudo isso, a possibilidade de ser protagonista da sua própria vida, do seu próprio existir. Aos pais fica a função de esclarecer e torcer para que as escolhas dos filhos sejam as melhores possíveis, exemplos, valem mais na constituição/criação do indivíduo que tapar todos os buracos e retirar todas as pedras de seu caminho.
Isso para todas as crianças, sem exceção, sem deficiência, com deficiência todos merecem viver de forma plena.
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