Sempre digo para os meus pacientes no consultório da importância de identificar àquilo que é dele e àquilo que é do outro. Isso não quer dizer que não devemos nos importar com o que é do outro, porém é importante não se envolver pelo outro em seus problemas, muitas vezes o sofrimento de um membro próximo da família ou como esse vive suas experiencias, rigidez frente a vida, ideologias que este segue, acaba por influenciar e incapacitar outros indivíduos desse contexto que deveria estar vivendo sua vida, suas experiencias de forma plena. Exemplos: Um pai que faz abuso de substâncias seja álcool ou outras drogas, além de muitas vezes incapacitar, causar prejuízos a sua própria vida é muito comum, sua esposa, seus filhos buscarem a psicoterapia com quadros graves de perturbações mentais por conta do comportamento relacionado ao uso abusivo de substância feito pelo pai. Uma mãe muito controladora que busca evitar que seu filho viva suas próprias experiências, suas frustrações, pode estar reforçando um comportamento de dependência emocional e até vulnerabilidade social nesse filho, quadros mais graves como isolamento social também podem ocorrer. O ideal é que cada indivíduo viva suas próprias experiências e delas tire o aprendizado necessário para viver uma vida plena cheia de conquistas e frustrações, entender que as escolhas feitas pelo outro é unica e exclusiva responsabilidade deste e a este cabe muda-las, permanecer ou descarta-las se for de sua vontade. Mesmo que sejam escolhas que cause algum tipo de prejuízo a este sujeito, não cabe ao outro tentar muda-las por ele.
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