Benzodiazepínicos estão entre os medicamentos mais receitados no mundo. Utilizados no tratamento de transtornos de ansiedade, humor e sono, além de condições relacionadas ao sistema nervoso central, esses fármacos são conhecidos pela eficácia e ação rápida. Entretanto, carregam também a fama de apresentarem diversos efeitos colaterais e elevado risco de dependência. Entre algumas preocupações apontadas pelo uso indiscriminado dessa droga uma pesquisa feita nos EUA mostra, aumento significativo na prescrição e uso dos adultos atendidos na atenção primaria, essas recomendações foram feitas, principalmente, para pessoas com diagnóstico de transtorno mental. A estimativa preocupa, uma vez que pacientes com essas características estão mais sujeitos ao uso inadequado dos medicamentos. Os pesquisadores ainda indicaram que os idosos são a faixa etária que mais utiliza os medicamentos, indo na direção contrária a recomendação. Afinal, idosos são mais sujeitos a situações de confusão mental, risco de quedas e desenvolvimento de vício. Outra preocupação é os casos de overdoses com mortes.
Em entrevista a CNN sobre o tema, a psicóloga e professora da universidade de Stanford, Keith Humphreys, disse que esses números são reflexos da pouca atenção social que essas drogas recebem. "O vício em ( benzodiazepínicos) é notado com muito mais dificuldade do que o álcool ou a heroína, por exemplo. Não tem tanto impacto nas pessoas ao redor. Segundo a psicóloga, os usuários passam a necessitar cada vez mais da sensação de relaxamento promovida pelos fármacos. E como são obtidos através de um médico e por vias legais, muitos acreditam que não existem riscos.
ref: Secad
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